sábado, 28 de janeiro de 2017
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
PODERIA TER SIDO UMA TRAGÉDIA
Gilberto Calixto Rios
29 de dezembro de 2014 ·
23 de dezembro de 1966 - prédio desmorona em São Vicente
Era o edifício "Vista Linda", que ficava quase em frente à entrada para a ponte pênsil. Dez dias após, eu estando de férias naquela cidade, dei uma chegada ao local e fiz a foto abaixo. Por incrível que pareça, neste desastre, ninguém se feriu, pois um dos policiais rodoviários de serviço na entrada da ponte, viu quando uma enorme pedra rolara do morro, de encontro ao prédio, rachando uma das colunas. O prédio balançou e inclinou um pouco, mas se estabilizou. O guarda, então aproveitou, e subiu no prédio, conseguindo avisar todos os moradores que se retiraram do edifício. Cerca de duas horas após, o prédio se inclina de vez para trás, e cai, ficando parcialmente encostado no morro.
23 de dezembro de 1966 - prédio desmorona em São Vicente
Era o edifício "Vista Linda", que ficava quase em frente à entrada para a ponte pênsil. Dez dias após, eu estando de férias naquela cidade, dei uma chegada ao local e fiz a foto abaixo. Por incrível que pareça, neste desastre, ninguém se feriu, pois um dos policiais rodoviários de serviço na entrada da ponte, viu quando uma enorme pedra rolara do morro, de encontro ao prédio, rachando uma das colunas. O prédio balançou e inclinou um pouco, mas se estabilizou. O guarda, então aproveitou, e subiu no prédio, conseguindo avisar todos os moradores que se retiraram do edifício. Cerca de duas horas após, o prédio se inclina de vez para trás, e cai, ficando parcialmente encostado no morro.
Piscinas biológicas substituem cloro por plantas
Arquitetura & Design
Piscinas biológicas substituem cloro por plantas
A alternativa é totalmente natural, saudável e não requer o uso de químicos.
14 de dezembro de 2015 • Atualizado às 11 : 44
14 de dezembro de 2015 • Atualizado às 11 : 44
As piscinas biológicas se integram melhor à paisagem. |
Foto: Biopiscinas
Nada melhor do que mergulhar em uma piscina em um dia de calor, não é mesmo? Nem sempre. A quantidade de agentes químicos e cloro na água pode estragar toda a empolgação de um banho refrescante. Essas substâncias são usadas para eliminar as bactérias e fungos, mas podem ser substituídas por plantas aquáticas.
Trata-se de um sistema de filtragem que utiliza micro-organismos e plantas. Para isso, as chamadas piscinas biológicas são divididas em duas partes: área de natação e área de plantas. A divisão é importante, principalmente, para o banhista não mergulhar entre as plantas, que podem conter insetos e girinos.
Foto: Biopiscina
As plantas são responsáveis por produzirem biomassa, através da fotossíntese, que será consumida pelos micro-organismos. Estes, por sua vez, transformam a matéria orgânica em substâncias inorgânicas (dióxido de carbono, água e sais minerais – nitratos, fosfatos, sulfatos, entre outros) – que são necessárias para o crescimento das plantas e, consequentemente, forma um ciclo de trocas de matéria e energia.
Foto: Biopiscina
É preciso escavar o terreno (de pelo menos 10×15 metros) onde será instalada e utilizar uma tela impermeável para protegê-la. Essa tela ficará invisível após o término da construção e o aspecto será muito semelhante a um lago artificial.
Foto: Biopiscina
As plantas utilizadas neste tipo de instalação são criadas em viveiros por empresas especializadas. As espécies vão purificar a água sempre que liberarem oxigênio, o que ocorre durante o processo de fotossíntese.
Para ter uma piscina deste tipo em casa é preciso contratar os serviços de uma empresa especializada em piscinas biológicas, o que ainda não é muito fácil de encontrar no Brasil. Outra desvantagem é o custo inicial elevado. Em compensação, o investimento para mantê-la é reduzido e o consumidor terá um ambiente totalmente natural e saudável, que não requer o uso de químicos ou cloro.
Foto: Biopiscina
Ela também não requer equipamentos elétricos, portanto não existem custos energéticos. Do ponto de vista arquitetônico, as piscinas biológicas ainda têm a vantagem de se integrarem melhor à paisagem.
Foto: Biopiscina
Foto: Biopiscina
É viável construir ecopolos e ecocidades para toda a humanidade?
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Licenciado sob CC (by-nc-sa)
Se todos migrarmos das atuais
cidades, para construirmos ecopolos em locais ambientalmente melhores,
não sobrará local livre da intervenção humana direta; urbanizaremos o
mundo inteiro.
A maior parte da população mundial reside em cidades.
É indispensável nos apropriarmos coletivamente de tudo que é declarado "público", como tudo aquilo que faz parte do Estado. Tudo que o Estado tem foi retirado do meio ambiente e do bolso do povo.
É inviável que 7 bilhões de pessoas abandonem suas cidades, saindo para construir ecopolos; assim extinguiríamos as áreas virgens e deixaríamos ruínas de cidades espalhadas pelo planeta. Isso acabaria com as rotas migratórias de diversos animais e levaria à extinção muitas espécies, além daquelas já em processo de extinção e das ameaçadas disso.
Uma proposta que não serve para toda a humanidade, não serve para mim.
Reconstruir as cidades atualmente ocupadas e ativas é realmente algo mirabolante, mas elas podem, sim, ser reformadas a ponto de se tornarem ambientes mais saudáveis e quase harmonizados com o resto da biosfera. Sim, por meio de reformas as cidades atuais talvez não fiquem iguais aos projetos de Jacque Fresco, mas poderiam avançar continuamente e rapidamente em direção similar, quanto ao quesito sustentabilidade.
A concentração urbana pode ser amenizada com controle voluntário da natalidade, através de educação e acessibilidade universal gratuita a meios anticoncepcionais eficazes, dentre outras medidas. Uma vez controlada a população, poderíamos restaurar e preservar vastas áreas naturais, como florestas e rios, já que a humanidade teria adotado um modelo civilizatório sustentável, fundamentado no oposto da obsolescência planejada, no reaproveitamento ou reciclagem de 100% dos resíduos, como intenta a Suécia, no uso de energias renováveis e limpas, na abolição de materiais tóxicos, etc.
Para termos a civilização que almejamos, esperaremos o colapso da atual, enquanto vivemos aprazivelmente em ecopolos e similares, desfrutando, posteriormente, do caos socioambiental que invariavelmente atingirá essas instâncias exemplares; ou viveremos proativamente engajados, desde as cidades nas quais residimos atualmente, nos empenhando em mudar a cultura e a política, não para beneficiar umas poucas pessoas conscientes do nosso atual descaminho civilizatório, mas para iluminar a todos que ainda estão cegados pelo egoísmo consumista, mudando o mundo, em lugar de tentar criar um outro, em alguma Terra Do Nunca.
Melhor seria que propostas como o Projeto Vênus e o Equilibrium se adaptassem para atuar internamente nas cidades já existentes, apesar de todo o esforço sociopolítico e cultural necessários. Se muitas mudanças exigiriam drásticas alterações na legislação e nos princípios e valores coletivos, isso não significa impossibilidade, mas que precisamos agir juntos, de forma sistemática, programática e proativa, agora mesmo!
Política* é um mal(?) necessário, quando se trata de relações humanas de pequena ou grande escala; os tecnocratas e cientificistas, por se considerarem superiores, preferem impor, em vez de dialogar.
* Favor não confundir política com politicagem.
P. S.: admiro o Projeto Vênus, assim como o Equilibrium e similares, pois instigam e exemplificam um ideal, ajudando no progresso civilizatório; seu equívoco apenas é o de considerar viável o êxodo urbano mundial, em prol da edificação de ecopolos e novas cidades; algo que moveria o mundo na direção contrária aos seus próprios ideais, isto é, ao colapso ambiental acelerado.
A maior parte da população mundial reside em cidades.
É indispensável nos apropriarmos coletivamente de tudo que é declarado "público", como tudo aquilo que faz parte do Estado. Tudo que o Estado tem foi retirado do meio ambiente e do bolso do povo.
É inviável que 7 bilhões de pessoas abandonem suas cidades, saindo para construir ecopolos; assim extinguiríamos as áreas virgens e deixaríamos ruínas de cidades espalhadas pelo planeta. Isso acabaria com as rotas migratórias de diversos animais e levaria à extinção muitas espécies, além daquelas já em processo de extinção e das ameaçadas disso.
Uma proposta que não serve para toda a humanidade, não serve para mim.
Reconstruir as cidades atualmente ocupadas e ativas é realmente algo mirabolante, mas elas podem, sim, ser reformadas a ponto de se tornarem ambientes mais saudáveis e quase harmonizados com o resto da biosfera. Sim, por meio de reformas as cidades atuais talvez não fiquem iguais aos projetos de Jacque Fresco, mas poderiam avançar continuamente e rapidamente em direção similar, quanto ao quesito sustentabilidade.
A concentração urbana pode ser amenizada com controle voluntário da natalidade, através de educação e acessibilidade universal gratuita a meios anticoncepcionais eficazes, dentre outras medidas. Uma vez controlada a população, poderíamos restaurar e preservar vastas áreas naturais, como florestas e rios, já que a humanidade teria adotado um modelo civilizatório sustentável, fundamentado no oposto da obsolescência planejada, no reaproveitamento ou reciclagem de 100% dos resíduos, como intenta a Suécia, no uso de energias renováveis e limpas, na abolição de materiais tóxicos, etc.
Para termos a civilização que almejamos, esperaremos o colapso da atual, enquanto vivemos aprazivelmente em ecopolos e similares, desfrutando, posteriormente, do caos socioambiental que invariavelmente atingirá essas instâncias exemplares; ou viveremos proativamente engajados, desde as cidades nas quais residimos atualmente, nos empenhando em mudar a cultura e a política, não para beneficiar umas poucas pessoas conscientes do nosso atual descaminho civilizatório, mas para iluminar a todos que ainda estão cegados pelo egoísmo consumista, mudando o mundo, em lugar de tentar criar um outro, em alguma Terra Do Nunca.
Melhor seria que propostas como o Projeto Vênus e o Equilibrium se adaptassem para atuar internamente nas cidades já existentes, apesar de todo o esforço sociopolítico e cultural necessários. Se muitas mudanças exigiriam drásticas alterações na legislação e nos princípios e valores coletivos, isso não significa impossibilidade, mas que precisamos agir juntos, de forma sistemática, programática e proativa, agora mesmo!
Política* é um mal(?) necessário, quando se trata de relações humanas de pequena ou grande escala; os tecnocratas e cientificistas, por se considerarem superiores, preferem impor, em vez de dialogar.
* Favor não confundir política com politicagem.
P. S.: admiro o Projeto Vênus, assim como o Equilibrium e similares, pois instigam e exemplificam um ideal, ajudando no progresso civilizatório; seu equívoco apenas é o de considerar viável o êxodo urbano mundial, em prol da edificação de ecopolos e novas cidades; algo que moveria o mundo na direção contrária aos seus próprios ideais, isto é, ao colapso ambiental acelerado.
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